quinta-feira, 28 de maio de 2009

Entrevista

Bem aqui vai mais uma entrevista que fizemos :)
Agredecemos desde já à Fanny pela colaboração.


sábado, 23 de maio de 2009

A avó fala de tribos urbanas

Com o aproximar da apresentação oral do trabalho, tivemos a ideia de fazer uma entrevista à avó da Milene e da Tânia, para mostrarmos durante a mesma. Como não vamos ter tempo para o fazer postamos os vídeos aqui no blog.
Esperamos que gostem :)

Rastafaris


Emos


Góticos


Skaters


Punks


Skinheads

terça-feira, 12 de maio de 2009

Skate - Leiria

Encontrei este vídeo feito pela Red Bull - Spot Seeckers.


Venham conhecer os spots de Leiria:
-Fonte Luminosa
- Vidigal Skatepark
- 31Park
- Leiria Skatepark

;) Não se vão arrepender !

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Punks


O primeiro movimento Punk surgiu em meados da década de 70 quando o mundo se encontrava no auge da guerra-fria e numa Europa de pós-guerra, com constantes transformações sociais. Jovens marginalizados pela sociedade, pobres e desempregados, fartos da vida que tinham, começam a chocar a sociedade pelo modo agressivo de ser, de vestir e de agir. Esses jovens defendiam o anarquismo e a liberdade individual, manifestam a sua rebeldia contra a hipocrisia, os privilégios, a sociedade conformista, as desigualdades sociais.

Este movimento Punk também é caracterizado por um estilo baseado na música, moda e comportamento. A primeira manifestação surgiu nos Estados Unidos com a banda The Ramones, por volta de 1974 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker greaser (casacos de couro estilo motociclista, camisa branca, calças de ganga, ténis e o culto a juventude, diversão e rebeldia). O Punk rock acabou por trazer o princípio da música simplificada, fazendo com que os jovens criem as suas próprias bandas.

Ideologia

Pode dizer-se que o primeiro pensamento Punk foi o faça-você-mesmo, que seria a pratica de fabricar ou reparar as coisas por conta própria em vez de comprar ou pagar por um trabalho profissional e talvez haja um pequeno reflexo disso nas roupas rasgadas ou mal costuradas.

O Punk opõe-se e odeia todo tipo de poder e autoritarismo, tudo que oprime a liberdade de se expressar ou de pensar do ser humano, por isso eles dedicam a sua vida na luta por uma nova sociedade livre de qualquer preconceito, exploração.

Os Punks consideram-se anarquistas e imaginam uma sociedade na qual as relações mútuas seriam regidas não por leis ou por autoridades auto-impostas ou eleitas, mas por mútua concordância de todos os seus interesses e pela soma de usos e costumes sociais - não mobilizados por leis, pela rotina ou por superstições - mas em contínuo desenvolvimento, sofrendo reajustes para que pudessem satisfazer as exigências sempre crescentes de uma vida livre, estimulada pelos progressos da ciência, por novos inventos e pela evolução ininterrupta de ideias cada vez mais elevadas. Não haveria, portanto, autoridades para governar. Nenhum homem governaria outro homem.

Música

A música punk desde as suas origens até os dias de hoje passou por diversas mudanças e subdivisões. Nos diversos estilos de música Punk, o carácter anti-social e/ou socialmente critico é bastante recorrente. Esse tipo de música tem como características, música de pouca duração e letras sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente.

Visual

O estilo Punk é conhecido pelo uso de alfinetes, lenços à mostra no bolso traseiro das calças, calças rasgadas, pretas e justas, casacos de couro com mensagens inscritas nas costas, brincos, ténis converse, correntes, cortes de cabelo colorido ou espetado e até lápis ou sombra nos olhos. São conhecidos pela aparência desleixada.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Discriminação e preconceito:

Mesmo sem termos consciência disso, estamos sempre a julgar os outros com base na raça, cultura, sexo, ideias, opiniões, formas de vestir, dando origem ao preconceito.
O meio urbano, embora requerendo uma certa conformidade, permite uma liberdade maior que o meio rural na escolha do traje, do ritmo de vida, opiniões, etc.
O homem, confrontado com uma existência tão breve e com tantas exigências de adaptação, precisa de ordenar e classificar os objectos e sujeitos do mundo em grandes categorias para poder evoluir no dia-a-dia. Por outras palavras, os estereótipos funcionam como unidades de organização e permitem ao cérebro reconhecer rapidamente um objecto, estabelecendo comparação com outros de características diferentes. O ser humano tem medo do desconhecido, e encontra na categorização uma forma mais fácil de se defender e organizar-se. No entanto, os estereótipos podem distorcer a percepção dos factos, alterar as memórias, e condicionar a interpretação de determinadas acções ambíguas com base em generalizações precipitadas. Os indivíduos expostos a estereótipos sofrem um acentuado desgaste pela ansiedade e pelo stress que suportam, o que exerce uma influência negativa, que as pode impedir de alcançar os objectivos a que se propõe, ou de resolver outros aspectos da vida, podendo até prejudicar o rendimento escolar, no caso dos jovens. O mais grave é que os preconceitos, por vezes, se tornam em acções violentas. O cérebro processa os grupos marginais para os classificar em categorias inferiores aos restantes seres humanos. Nestes casos, diferente é sinónimo de mau, tornando o conflito um cenário provável.
Aquele que a maioria das pessoas pode considerar de padrão normal surge-nos como produto de múltiplas tensões entre conformidade, liberdade, inovação, entre os impulsos e os ideais, entre as exigências da personalidade individual e as do ambiente social, entre a obrigação social e as aspirações individuais.